quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Línguas e alfabetos Antigos



Algumas línguas antigas...

Línguas faladas na Mesopotâmia (atual Iraque):
Sumério - língua de família isolada;
Acádio - língua da família semítica, falada pelos assírios e babilônios;
Aramaico - da família semítica, a língua oficial dos assírios;


Línguas faladas em outras partes do Oriente Médio:
Fenício - língua semítica, falada pelos fenícios ou cananeus;
Hebraico - língua semítica, falada pelos hebreus e outros povos;
Árabe - língua semítica, falada pelos árabes e outros povos.


Na África:
Egípcio Antigo - falada em todo o Egito, antes da expansão árabe.


Línguas indo-europeias antigas:

Hitita - língua falada na antiga região que hoje corresponde à Turquia. Os hititas também dominaram parte da Mesopotâmia.

Sânscrito - língua falada no norte da Índia pelo povo ariano;

Persa Antigo - língua falada na Pérsia (atual Irã);

Grego Antigo - língua falada nas cidades-estado e nas colônias gregas da Ásia Menor (atual Turquia). Tornou-se língua universal durante o período do Helenismo (após as conquistas de Alexandre, o Grande);

Latim - falada na região do Lazio (Latium) na Itália, tornou-se língua universal com a expansão do Império Romano.



A ESCRITA
As escritas mais antigas são a escrita cuneiforme e os hieróglifos, ambos sistemas de escrita criados há cerca de 6 mil anos. A escrita cuneiforme originou-se na Mesopotâmia (atual Iraque) e os hieróglifos originaram-se no Antigo Egito.

Alguns sistemas de escrita:

O alfabeto fenício foi o sistema de escrita usado pelo povo fenício (em grego, phoînix) desde o terceiro milênio a.C. Acredita-se que este alfabeto tenha influenciado os alfabetos grego, aramaico, hebraico, arábico e diversos outros. Assim como o alfabeto árabe e o hebraico, o alfabeto fenício não tem símbolos para representar sons de vogais; cada símbolo representa uma consoante. As vogais precisavam ser deduzidas no contexto da palavra. Mais tarde, os gregos adaptaram alguns símbolos fenícios sem valor fonético para representar as vogais.

Em Creta:
O linear B era um sistema silábico, usado na Grécia antes do desenvolvimento do alfabeto grego.

Em Roma:
O alfabeto latino, hoje o mais utilizado no mundo ocidental.

Na América Central:
A escrita Maia era um sistema de ideogramas. Até hoje, é o único sistema de escrita mesoamericano já decifrado.



A FONÉTICA
Já era estudada há 2.500 anos atrás na Índia Antiga.



OS ALGARISMOS
Os árabes, que do século VI ao XIV funcionaram como os grandes transmissores do conhecimento do oriente para o ocidente, trouxeram com eles o conceito do zero, além de nove outros números que também haviam sido desenvolvidos na Índia. Os números, como os conhecemos, são baseados nos ângulos formados entre os traços, como na figura abaixo:


Os algarismos indo-arábicos substituíram os algarismos romanos.

O responsável pela transformação dos números indianos em arábicos foi o matemático e alquimista Al-Khwrizmi, cujas obras serviram de base para os trabalhos do ocultista, astrólogo, alquimista e matemático chamado Al-Gorisma (da onde vem a palavra algoritmo), que trouxe estes numerais para os acampamentos árabes na Espanha. Seus trabalhos foram traduzidos para o latim por volta do século XII. Gradualmente, este sistema “árabe” foi introduzido na Europa e começou a alavancar progressos na ciência e no pensamento filosófico.



Fontes (para ler mais):

http://www.daemon.com.br/wiki/index.php?title=Brahma,_Vishnu,_Shiva,_os_Mu%C3%A7ulmanos_e_o_Zero


http://pt.wikipedia.org/wiki/Algarismos_indo-ar%C3%A1bicos

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