terça-feira, 23 de julho de 2013

Uma história sobre vingança e perdão


Numa Índia deflagrada pela guerra civil entre hindus e muçulmanos, Mahatma Gandhi, profundamente entristecido pela violência que seus olhos testemunhavam, iniciou uma greve de fome, estando disposto a morrer se a paz não fosse restaurada. Depois de algum tempo em jejum, Gandhi já estava muito fraco, não podendo mais se levantar. Certo dia, eis que chega um homem hindu desesperado, joga-lhe um pedaço de pão e diz:

Homem: Coma! Coma! Eu vou para o Inferno, mas não com a sua morte na minha alma!
Gandhi (com voz fraca) : Só Deus decide quem vai para o inferno.
Homem: Eu matei uma criança! Esmaguei a cabeça dela contra a parede!
Gandhi: Por quê?
Homem: Porque eles mataram o meu filho! Meu menino! Os muçulmanos mataram o meu filho!

O homem se mostra amargamente arrependido, desfazendo-se em lágrimas. Mas o mestre, em sua sabedoria, diz:

Gandhi: Conheço um jeito de escapar do inferno, meu filho. Encontre uma criança cujos pais tenham sido mortos, um menino mais ou menos da mesma idade, e crie-o como se fosse seu. Mas há uma condição: Ela deve ser muçulmana e você terá que educá-la dentro dos princípios desta religião.

(Cena do filme “Gandhi” de 1982)



Mahatma: "Grande Alma"


Como ninguém queria ver um homem bom morrer, os conflitos cessaram e Gandhi então voltou a comer. Ele nunca recebeu um Prêmio Nobel da Paz.


Charles Chaplin e Gandhi















"As gerações futuras terão dificuldade em acreditar que um homem como este realmente existiu e caminhou sobre a Terra" (Albert Einstein)

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Neologizando



Venho hoje expor da forma mais claricrítica possível um assunto que julgo da maior relevanseriedade.

Vejam só uma ideia titiquizada pelos meios de fanfarração capaz de faniquitizar até os sujeitos mais filoipodianos da nossa sociedade internetual. Dizem as propagandagens que a geringonçologia reduziu a distanciometria entre as pessoas, quando na factualidade eu observo o oposto. E tenho por mim que muitos hão de concordar.

A geringonçologia distanciometrizou as interludicâncias que antirrecentemente presenciávamos, por exemplo, na família. Sei que corro o risco de soar nostalgidonho para alguns, mas a comalmoçonicação que antes havia em torno das mesas ficou cada vez mais rara. Hoje o cidadão selfservi-se para comer isolado no quarto, na telecompanhia dos audiovisuais. Concluí disso que a conexão geringocêntrica reduziu o contato humano.

Por outro lado, a bugigangodância dos dias atuais está constantemente invadizoando a nossa privacidade. Todos nós estamos expostos ao paparazismo do clique alheio. Esta é a logiquência do poder do celular nas mãos de uma sociedade nem um pouco fofocofóbica. Qualquer um, em qualquer lugar, pode ter sua vida xeretalhada por voyeuripócritas a qualquer hora.

Mas para mim, toda essa parinfernália só confirma a mixuriqueza de nossa economia tutuísta, baseada no acúmulo e status (por mais clichetitivo que isso soe). Venderam-nos a ideia de plugabilidade, mas o que recebemos foram apenas bugigangodíces que tornaram nosso modo de vida cada vez mais colonlinealista.