sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Platonicamente



Ficava pensando nela, docemente.
Peguei afeição por ela, inocentemente.
Amava-a sozinho, incondicionalmente.

Mas quis o destino confundir minha mente?

Achei meu coração amando loucamente,
Perdi meu chão na hora, completamente,
Incapaz de conter as emoções racionalmente.

Mas tenho que agir naturalmente,
Reaver minha rotina, lentamente,
Aceitando o destino, inconformadamente.

Mas será, Destino, assim comigo eternamente?

Conforme só me é concedido amar platonicamente,
O que resta é desejá-la toda a felicidade
Unicamente.

Renan, 1997

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