terça-feira, 31 de março de 2015

Ária da ópera "Palhaços" com tradução














Compositor: Ruggero Leoncavallo (1857 - 1919), 
Ária “Vesti la giubba pagliaccio” da ópera “Pagliacci”

Italiano
Recitar, mentre preso dal delírio! 
Non so più quel che dico 
E quel che faccio  
Eppure... è d'uopo... sforzati 
Bah! Sei tu forse un uomo?
Tu sei Pagliaccio! 

Vesti la giubba 
E la faccia infarina 
La gente paga e ridere vuole qua 
E sei Arlecchin,
T'invola Colombina.
R
idi, Pagliaccio, e ognun applaudirà 

Tramuta in lazzi lo spasmo ed il pianto,
In una smorfia il singhiozzo e il dolore.

Ah! Ridi, Pagliaccio 
Sul tuo amore infranto.
Ridi del dolore che t'avvelena il cuore.

Tradução*
Recitar, enquanto preso ao delírio!
Não sei mais o que digo
E o que faço.
Contudo, depois esforçar-ti.
Ah! És tu um homem?
Tu és palhaço!

Veste a fantasia
E a face maquilada,
As pessoas pagam e aqui querem rir.
E tu és Arlequim,
Esqueça Colombina.
Ri, Palhaço, e cada um aplaudirá.

Transforma em lazer o espasmo e o choro,
Em careta o soluço e a dor.

Ah! Ri, palhaço
Do teu amor partido.
Ri da dor que te envenena o coração.

 

*Tradução nossa.

domingo, 29 de março de 2015

Composições - músicas e letras registradas (parte 2)


Blue blue blues (2003)
Composição: Renan
Renan: vocais, violão (slide), guitarras, gaita e efeitos sonoros.

Ain't got no job
Aint got no car
I am not black
I am not white
I'm just blue, blue, blue
Blue, blue, blue
I'm just blue.

(Yeah, baby, let's do it. Come on)

Ain't got no money
Aint got no girl
I am not black
I am not white
Blue, blue, blue
Blue, blue, blue
I'm just blue.

(Yeah, that's the way it is. I say)

(Yeah, baby, let's do something about it)





Aprendendo a crescer (2001)
Composição: Renan
Pablo: voz
Renan: violão, pandeiro e teclado (xilofone)
Músico de estúdio: teclado na introdução.

Em nossas vidas
Cercadas de dor
Sempre há saída
Seja o que for.
É só preencher o seu ser
Com a luz do amor;
Nascendo a cada segundo você
Aprende a crescer.

Seguimos projetos
De vida então,
Formando elos,
Os quais poderão
Somar uma Grande Vitória
Não só pra você;
Ganhar ou perder são coisas pra nós que estamos
Aprendendo a crescer.

Não estamos sós
Vivendo ilhados.
Às vezes não há
Futuro e passado.
A vida é um presente
E quem abrir;
Sim, ganhará um dom pra si;
Aprendendo a crescer. 





Estrela (2001)
Composição: Renan e Ronan
Pablo: vocais
Renan: guitarras e pandeiro
Ronan: bateria
Músico de estúdio: baixo


O que há de mágica
Em desejar a uma estrela?

Gênio da lâmpada,
Um pedido ou dádiva;
Eu não consigo nem dormir sem sonhar.

Lua brilhando na janela,
E eu aqui pensando nela.

Seu cabelo, seu olhar,
Lembrar de ti faz-me tremer,
Eu não consigo nem dormir sem sonhar.

Lua amarela,
Estrela cadente,
Traz meu desejo, ela aqui,
Meu tão sonhado amor.

 





Café Brasil (2008)
Composição: Renan
Renan: voz e violão (ensaio caseiro)

Esse gosto amargo
De lábios, normal,
Quando ela partiu.

Esse dia chuvoso
Sem verbo, nem cinza
No lugar de anil.

Te peço uma dose mais doce
Café e paixão,
Início de um sonho bom
Gigante como o Brasil.

Esse trago não presta,
Não me interessa,
Não chego aos 40 assim.

Uma velha história,
Sedução ilusória,
Sem começo nem fim.

Esse gosto amargo...
Quando ela partiu.
Esse dia chuvoso...
Sem anil.





Transgressão (1997)
Composição: Renan e Fabiano
Renan: voz
Fabiano: guitarra
Leonny: bateria
(ensaio gravado) 

A sociedade é um livro de regras
Como uma receita de bolo;
O fermento são os conceitos,
Joguei esse livro no forno.

Vimos mentes estranhas
E estranhos valores morais,
Cada um com sua máscara
Atrás de pessoas normais.

Se você não se enquadra
Em um estilo de vida
O seu ego está perdido
Num labirinto sem saída.

Saibam que podemos transgredir isso!

Não sei o que o presente é,
Amanhã o futuro será;
O pretérito foi imperfeito.
Aprenderemos em outro lugar.

sábado, 28 de março de 2015

Composições - músicas e letras registradas


Cada dia (2008)
Composição: Renan e Raphael
Raphael: voz e assovio
Renan: violão, teclado e segunda voz






Íris (2001)
Composição: Renan
Pablo: voz
Fabiano: violão
Renan: teclado, bateria e efeitos sonoros 

A luz do olhar
Deve ser brilho lunar;
Cristalino e humilde
Onde possa ver
A íris de Júpiter.

A luz do olhar
Quando em eclipse lunar, 
Vestido e escondido  
Não posso ver
Brilho entre nuvens.

Um raio de sol;
Ó Gaia imortal;   
A íris astral.

Que olhos podem ver
Através das nuvens  
Sem se esconder?






Cebola de pedra (2001)
Composição: Renan
Pablo: voz
Fabiano: violão
Músico de estúdio: teclado

Em meio às matas não tão mais virgens
Com Boa Vista pra cebola de pedra, 
Eles não bebem em tolas fontes de guerra; 
Mas insights que nos surgem. 
 
No interior de suas vastas almas, 
Tatuados os caminhos; 
Eles mantêm a calma e esperança 
De tecerem seus destinos. 

O que vale mais: o sonho ou o dinheiro? 
Há resposta em cada um, em mim não há mais receio. 
O que vale mais: a fé ou quaisquer crenças? 
Medito pela paz e pelo fim das desavenças.
 
 





O vento (2001)
Composição: Renan e Anderson
Pablo: voz
Renan: guitarra, baixo e efeitos sonoros
Ronan: bateria
Músico de estúdio: teclado 

Sei que o vento está a seu favor; 
Embora não tão forte ele sopra
Conduzindo paz e amor, 
Levando coisas belas.

Sambar ao som do congo, num rock erudito.
Violino-berimbau, num misto alternativo.
Trombetas de uma sinfonia, palavras de uma poesia.
Flores, alto astral, ópera-pop e carnaval.

Perceba a natureza, em volta ao seu redor.
A Terra se renova te dando o seu melhor.
Levando escuras nuvens o vento traz a luz.
Na dança dos insetos o fruto se produz.







Desafio (2000)
Composição: Renan e Pablo
Pablo: voz
Renan: guitarra
Ronan: bateria
Anderson: teclado
Músico de estúdio: baixo 

A vida à beira da morte é o fim da estribeira.
Não existe sorte, só consciência alheia.
A vida à beira mar é o consolo dos fortes;
De suas crianças seus castelos de areia, de areia.

Qualquer dia se uma criança lhe perguntar “por que o homem passa frio ou fome?”
Considere isso um desafio, tal qual for sua resposta, e não tola a pergunta.
Pois será Deus em sabedoria falando através da inocência que é pura.
Pra sua ignorância que pensa ter onisciência de um Ramsés sobre tão nova criatura.

Quando negar pão, que mata a fome, alimentará a violência sem nome; Sem Nome...


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