sexta-feira, 18 de setembro de 2015

For reading with British accent



Day after
By The Trickster


(She’s thought it was for fun
Not imagining she’s the only one).

So come on closer now
Feel my heart beating… And how!
Listen closely to my whispers in your ears
My lips beside your lips
For the first day after’s morning kiss.

With you days after we’ll have
Tomorrow and after,
Each one still better.

Yesterday night and the day after
And after, every time better.

Keeping me deeply there inside
Your body, your soul, your mind…

For the day after yesterday
Then tomorrow, and the next day after
Forever and ever getting better.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Poema enviado por Raul...

Ninguém se importa
E isso eu entendo:

Temos importados, TVs, carros velozes, Velox....
E obrigações com tudo isso,

Mas nada disso m’ importa,
Porque tenho haicais imagéticos,
Plácidos e transparentes com’ água parada
Que refletem meu olhar como concreto
(estátua d’entreaberto lábio gelado)

Mas meu coração feit’ um pêndulo!

Estou icônico feit’ a estátua
E mesm’ a torrente a jorrar do meu lado não me abala,

Mas ora esse pêndulo tende pr’um lado,
Ora outro,
E cheg’ a hora da estátua finalmente desabar.

Poderia ser agora
Sem me abalar.


Raul K’ Lima
(Goa – 03/09/15)

Imagem enviada pelo autor:

domingo, 13 de setembro de 2015

Sociedade dos Poetas Anônimos: perfis dos poetas


Com a devida autorização e consentimento dos três:



Francisco Michel Pechê
Português nascido e criado em Lisboa até os 17 anos;
Pai desconhecido, mãe de nacionalidade franco-portuguesa;
Ex-seminarista, mas pretende retomar os estudos;
Vive atualmente em Fontaine-de-Vaucluse, sudeste da França.


The Trickster
Brasileiro;
Prefere escrever em inglês;
Curte ficar na internet – redes sociais, chats etc;
Estudante, reprovado duas vezes no vestibular para Ciências Contábeis;
Seu pai é contador;
Moram em São Paulo – Centro.


Iulio Ypiranga
Descendente de portugueses, italianos e índios nativo-brasileiros;
Apreciador de dias e noites de orgias regadas ao álcool;
Antinacionalista, apátrida, mas orgulhoso da ancestralidade;
Neopaganista gnóstico;
Graduado em Agronomia e Jornalismo, nunca exerceu nenhuma dessas atividades;
Endereço flutuante, atualmente de favor na Rua Dionísio Abaurre, Vitória-ES.


Sociedade dos Poetas Anônimos: Fórum

























Ao celibatário F.P.


Sua lírica aprisiona as paixões mais verdadeiras da natureza humana. O corpo só é cativeiro da alma quando ele não pode expressar a sofreguidão dos desejos dela. No meu caso, às vezes, por uma imposição cultural dessa chamada “civilização” – que castra todos os homens e mulheres de espírito livre. Ainda assim, gozo com os deleites efêmeros e imediatos sempre que possível, bailando a valsa de Tânatos se necessário, mas nunca deixando de aproveitar cada sopro de Vida.

No seu caso, por uma aberração da moral que você mesmo escolheu seguir. – fado impossível até para os deuses.

Mas se em sonho, nitidamente, vê sua casa com muitos quartos e móveis, significa que finalmente tomou consciência da sua grandeza. Abrace esse espírito humano e pueril sem receio, este é seu verdadeiro eu.


Iulio Ypiranga


Da nova série neste blog: Sociedade dos Poetas Anônimos. Poetas que não divulgam seus nomes. Pseudônimos e heterônimos. Textos descobertos por acaso.

Poema do seminarista F. Pechê

Marie, je vous salue, La Mère de les mères
Je suis aussi votre fils.

Reine de les reines,  
Roi de les rois est votre fruit,
Dominus tecum. 

Donnez-nous notre chevalier blanc,
Juge de les juges,
Avec sa légion d'anges
Para expurgar todo o mal.


Francisco Pechê


Da nova série neste blog: Sociedade dos Poetas Anônimos. Poetas que não divulgam seus nomes. Pseudônimos e heterônimos. Textos descobertos por acaso.

sábado, 12 de setembro de 2015

ODE TO EBE



I. She has an incredible skin
I wanted so hard to kiss
What I love about her
Is that smile I miss.

II. She has a hot body
Hiding her shy happiness,
What I love about her
Is the will for kindness.

III. She has intelligence,
Ten virtues to be fair
What I love about her:
The yellow sun hitting that hair.


With care,
The Trickster
(In a cloudy day, no wind, no magic spells).





Da nova série neste blog: Sociedade dos Poetas Anônimos. Poetas que não divulgam seus nomes. Pseudônimos e heterônimos. Textos descobertos por acaso.

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Poema de Francisco Pechê

Prece I


Ò, Cavaleiro, usa sua espada
Libera-nos de nossos grilhões
Que nos mantém presos ao pecado.

Príncipe dos Príncipes,
Toca fogo nesta morada,
Cativeiro do Diabo.

Ensina-nos o caminho da luz
E o prazer do sacrifício,
Abstinência e caridade.

Ensina-nos a matar a vontade da carne
E libertar nossa alma do cativeiro infernal!
Ainsi soit-il.


Francisco Pechê



Da nova série neste blog: Sociedade dos Poetas Anônimos. Poetas que não divulgam seus nomes. Pseudônimos e heterônimos. Textos descobertos por acaso.

Três poemas de Iulio Ypiranga



Biografia

Nasci em tempos remotos,
Quando o homem tinha tempo de ser completo
E prolixo.

Embriaguei-me no sangue de nosso segundo Dionísio,
Aquele que foi viver em nossos arbustos e arvoredos,
Entre jabuticabeiras e pitangueiras
Da outrora ilha mítica Hy Brazil,
Agora “ilha” continental,
Minha terra natal de onde nunca saí.

Fui o último da tribo a evocar os poderes luxuriosos de Pã
(Io, Pã! Io, Pã!)
Antes que ele morresse.

Devorei a carne de meus ascendentes e irmãos antropófagos
Até roer seus ossos,
Para, além de absorver a valentia daqueles últimos guerreiros,
Puni-los, principalmente, por renegar nossos velhos costumes.

Depois me misturei às mazelas brancas,
Romanas, Lusitanas,
Protocristãos,
Pagãos de toda a parte
Degredados ao Novo Mundo, minha velha terra,
Abandonados à Sorte para morrer.
Entre eles eu era o Mestiço.

Na modernidade, meu tempo encarcerado
(Não quero falar sobre isso)

Hoje minha alma cumpre pena no meu corpo,
O costume outrora fiel à natureza
É doravante tardio.





Epicurismo e hedonismo 69’

Saber viver
E gozar
Xamanicamente
Os desejos do corpo,

Dionisicamente dividindo,
Roubando essências,
Orgasmos;
Gastando a força vital
Até não poder mais
Se manter acordado.

E morrer jovem!

Rogar e roer da vida
O que de mais prazeroso houver,
Consciente, mas...
Kilometricamente desmedido.




Pânico

Io Pã, Io Pã! – canta o homem pastoril temente, com medo, paralisado na obscura floresta de seus pensamentos.

Hermético! tal qual a alquimia dos anciãos!

Sua Pedra floresce pelo desejo,

Petrificado diante de sua lasciva musa que lhe ordena:

- Decifra-me, mortal!
 


Iulio Ypiranga



Da nova série neste blog: Sociedade dos Poetas Anônimos. Poetas que não divulgam seus nomes. Pseudônimos e heterônimos. Textos descobertos por acaso.

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Sobre a resenha



A resenha – também referida como resenha crítica – é uma modalidade de escrita, ou para alguns linguístas, um gênero textual. Define-se como um texto dissertativo com a função de apreciar/analisar uma obra.

A produção de resenhas está intimamente ligada à capacidade de produzir resumos e fichamentos. É a partir dessas práticas que o leitor se sentirá mais à vontade para produzir e, finalmente, publicar sua apreciação crítica acerca do que tem visto e lido.

A resenha possui seu lugar cativo entre estudantes, professores, pesquisadores, colunistas e jornalistas, tanto no ato da leitura como no da produção textual. Contudo, ela visa, como última finalidade, à promoção de algo novo entre aqueles que desejam travar um contato prévio com uma obra e assim decidirem-se por visitá-la, ou ainda, ao aprofundamento crítico para aqueles que tiveram um contato breve com a obra original e aspiram a um entendimento mais apurado daquele assunto. A resenha sobre livro, peça teatral, música, filme, exposição e espetáculo, quando publicada em jornal de grande circulação, é nomeadamente reconhecida como a crítica especializada. Esta é a responsável por promover obras e eventos recém lançados. Já a resenha acadêmica cumpre seus fins de estudo, aprofundamento e reflexão. Ambas podem compartilhar muito em comum na estrutura de texto, ainda que ambos os modelos tenham finalidades razoavelmente distintas – o que não as distancia, necessariamente, como gênero textual.

A aprendizagem demanda prática e requer tempo de leitura, além de conhecimentos específicos no assunto a ser resenhado. E é claro, as instruções e orientações do professor no processo educacional serão fundamentais no encaminhamento do estudante. Não há conhecimento que se faça sozinho.

Aquele que deseja desenvolver sua redação deve tomar para si o hábito da leitura e escrita como algo inerente à sua natureza, sobretudo quando as resenhas são voltadas à publicação. Neste caso, também é indispensável ao bom redator contar com a colaboração de um profissional da língua para revisar o texto.

O interesse pela língua, seu bom uso e boa compreensão deve ser um princípio intrínseco a todos, para o bem individual e coletivo desses mesmos seres sociais falantes, leitores e produtores de conhecimento.

Dante: poesia italiana, depois a língua e a Itália unificada



ANTECEDENTES – LITERATURA EM LÍNGUA LATINA
Na antiguidade, o Império Romano, com capital na cidade de Roma destacou-se na produção da poesia épica e lírica, sátiras, filosofia (epicurista e estóica) e textos sobre oratória e direito. Com a expansão da língua latina surgiram, mais tarde, as línguas neolatinas tais como o português, espanhol (castelhano), francês, italiano, galego, romeno etc. Na Idade Média, a Igreja Católica, com sede no Vaticano, destacou-se na produção de textos litúrgicos. Até então, a escrita estava reduzida apenas ao latim.
 
FORMAÇÃO DA LÍNGUA E DE UMA LITERATURA ITALIANA
A primeira promoção da literatura em língua italiana se deu do século XIII ao século XVI. Após isso há um declínio com a dominação estrangeira, o que mais tarde influenciaria produções literárias em prol dos movimentos de unificação (Ressurgimento da Itália). 
 
SÉCULO XIX -  O NACIONALISMO ROMÂNTICO
O acróstico “Viva Verdi” torna-se lema do movimento de unificação. “Viva Vittorio Emanuele Re DItalia” (Viva Vitório Emanuel Rei da Itália). Nasce a Itália unificada. Giuseppe Verdi foi um importante compositor de óperas líricas naquele período. O duplo sentido é óbvio: o compositor de obras imortais simboliza o sentimento nacionalista, o orgulho de uma cultura em ascensão.

 
Túnel do tempo...


MAS FOI EM FLORENÇA, REGIÃO DA TOSCANA, ONDE COMEÇOU....
Século XIII: Alguns poetas começam a escrever em dialeto toscano (não mais em latim). Daí surgiria o que hoje se reconhece como língua italiana. Dante Alighieri estava entre esses poetas. Eles eram influenciados, mas também rejeitavam o estilo provençal e medieval de se fazer poesia. Séculos mais tarde, esses poetas foram agrupados num novo e doce estilo: dolce still nuovo.
 
 
O RENASCIMENTO TOSCANO CONTAGIA A EUROPA
 
Giglio di Firenze: Lírio de Florença (flor de lis)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As cidades de Gênova e Veneza controlam o comércio de produtos orientais feito pelo mar Mediterrâneo. Portugal, sem outra opção, se lança ao Atlântico para os Descobrimentos marítimos. 
 
Nas ciências viu-se o desenvolvimento da medicina, astronomia, alquimia, matemática etc sob a influência moura (oriental e africana). Exemplo: com base em observações astronômicas de Galileu Galilei, o modelo geocêntrico do universo seria suplantado pelo modelo heliocêntrico.

Mas tudo isso floresceu primeiro a partir de Florença, na Toscana, berço do Renascimento.

INSPIRADO POR UMA MUSA, O AMOR FOI SEU MOTOR
Vita Nuova – Obra na qual Dante descreve sua primeira visão de Beatrice, dali por diante e para sempre, sua musa inspiradora. A paixão à primeira vista e morte de sua musa o levaram a criar uma literatura doce e inovadora, carregada de simbolismo numérico, combinando prosa e verso, legando um manual de poesia a gerações futuras.
 
COMMEDIA - batizada posteriormente como "Divina Commedia" por Boccaccio.
Magnum opus (i.e: obra-prima) de Dante Alighieri, composta de 3 livros, com 33 cantos cada. As estrofes são tercetos (3 versos por estrofe). Os três livros: Inferno, Purgatório e Paraíso são divididos em 9 (3 vezes 3) círculos cada, formando no total 27 (3 vezes 3 vezes 3) níveis. O esquema de rima é a terza rima.
 
Inferno – Caronte, o Limbo, punições condizentes com o pecado.
Purgatório – Castigos contrários ao pecado.
Céu – Guiado por Beatrice, recebe Purificação e visão. 
 
Obs: A descrição do Limbo é uma das mais simbólicas na obra. Lá estão todos os sábios da antiguidade que, apesar de terem vivido vida virtuosa, não conheceram a Cristo. No palácio há sete colunas de sustentação. São as sete virtudes que se opõem aos sete pecados capitais. E sete portas representando as sete artes liberais que compunham o currículo na época de Dante: lógica (ou dialética), gramática, retórica, aritmética, música, geometria e astronomia. O ribeiro a correr representa a eloquência. O cavaleiro que desce ao limbo e liberta aquelas almas é Jesus.
 
No Inferno e Purgatório, Dante é guiado por Virgílio (poeta latino de estilo épico e lírico).
 
De Dante Alighieri até Maquiavel e daí em diante até a unificação italiana (Risorgimento) passaram-se séculos. Mas em última e modesta análise, foi a literatura que conduziu o povo ao sentimento de nação, à unificação em prol de uma língua e um passado cultural em comum, até a unificação e nascimento da Itália.
 
Mas, depois da última posso contar uma coisa infinita... Aquele conceito inexplicável, incontável, imortal e ininteligível à razão... Assim sendo, numa análise ideal, foi o Amor de Dante por Beatrice que unificou a Itália. Afinal, o que seria do poeta sem sua musa inspiradora?



Para ver mais sobre Literatura Italiana, fiz uma postagem em 2011 abordando a influência dos italianos sobre Shakespeare. A fonte de pesquisa foi o livro
Romeu e Julieta e Outros Contos Renascentistas Italianos. Segue o link:
http://interludico.blogspot.com.br/2011/07/fontes-das-pecas-de-shakespeare.html

domingo, 6 de setembro de 2015

Formação e mercado de trabalho: Letras-Português


No início do ano de 2015, várias instituições de Ensino Superior no Brasil anunciaram que estão reorganizando a estrutura dos seus vestibulares. A partir de agora, questões de Língua Portuguesa passam a ter maior peso na prova de seleção de estudantes, o que indica uma mudança na perspectiva do estudo da língua portuguesa para os profissionais de todas as áreas.

A ideia é cobrar mais do aluno que está ingressando numa Instituição de Ensino Superior a habilidade em escrever melhor e se comunicar com mais fluência e correção. Essa tendência está em forte crescimento no Brasil, o que significa uma maior abertura de postos de trabalho para profissionais do curso de Letras.

O que se pode observar ultimamente é a carência de profissionais qualificados na área de ensino, produção e correção de textos. Por outro lado, a necessidade de mais profissionais e bem qualificados nessa área tem só aumentado. Quanto mais o aluno se aprofunda nas questões da língua mais ele se capacita como intérprete dos conteúdos das mais diversas áreas, promovendo um crescimento intelectual importante.

Um profissional de qualquer área hoje percebe o quanto é importante o desenvolvimento dos conhecimentos em língua estrangeira e de língua portuguesa. As empresas e as instituições públicas de maneira geral, estão entendendo que seu crescimento também está atrelado ao bom desempenho de seus funcionários na comunicação escrita e oral. Essa é uma carência que todo país com vistas a novos mercados e o aperfeiçoamento de seu mercado interno precisa definitivamente resolver. Cumpre ainda notar que o fortalecimento da Lusofonia vai permitir ainda mais que brasileiros professores de língua portuguesa tenham a oportunidade de ensinar o idioma, a língua, a mais estrangeiros interessados nos países que têm a língua portuguesa como língua oficial.

Texto: 
Prof. Me. Leandro Siqueira Lima

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Poem by The Trickster



I heard the low echo of sounds 
Between shadows and walls 
She noticed it was loud. 

And felt my eyes of desire 
I’ve tried so hard to hide
My burning consuming fire. 

I should have held her tight 
Before leave her for good
To keep things all right. 

I have lied for her 
But everything I did was
To keep the sounds lower.


By: The Trickster



Da nova série neste blog: Sociedade dos Poetas Anônimos. Poetas que não divulgam seus nomes. Pseudônimos e heterônimos. Textos descobertos por acaso.